Cândida esperança

Como eram lindas aquelas manhãs, como era longe aquele horizonte, tanto que as vezes a noite vinha e explodia carregada de saudades e ausências.

Mais meus martírios tornavam-se sentimentos suportáveis, afinal naquele lugar a luz do campo sempre vinha e iluminava minha janela.

Não havia futuro para quem não espera, nem notícias nem nada, e apenas passavam os dias.

Inventava alguns casos e acasos, era como estar numa última fronteira, e sonhar que talvez a verdade seja outra coisa, algo único que não conspira nem abandona e que se rompe em frangalhos transformando-se numa cândida esperança.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 28/10/2021
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