Confusão: Nostalgia e Memórias

Não sei se em mim confio

Não confio nem mesmo em mim

Minha vida é segura por um fio

Um fio que me levará de onde vim

Não sei nem mesmo que dia é hoje

Nem entendo o ‘’hoje’’ do dia

Tantos dias vivo no ontem

Pensando que o ‘’hoje’’ um ‘’ontem’’ seria

A confusão é uma parábola

Que a melancolia transforma em tormento

A ruga no olhar é uma velha sábia

Que nos revela que pelo hoje o passado é sedento.

Batalhamos pela felicidade sem ao menos entendê-la,

Quando a vivemos, nem ao menos sabemos,

Se penso sobre mim, me encontro em uma ladeira.

Pois os melhores dias são os que menos nos lembramos de nós mesmos.

Sou feliz ou triste? Ambos!

Faço de meus pensamentos combinações silábicas.

Eu choro ou sorrio? Vivo me saciando!

Na tristeza, vejo boas memórias tornarem-se lágrimas,

Na felicidade, vejo más memórias tornarem-se páginas.

Filósofo Ferreiro
Enviado por Filósofo Ferreiro em 10/01/2022
Código do texto: T7426293
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