Sem titulo

Difícil o poema que intenciona dizer sobre violência, quando a violência é contra uma criança.

Em um velho dicionário de 1922, informa que violência é um ato vil de um indivíduo, sobre outro indivíduo. Nos novos dicionários, a palavra violência ganhou amplitude... o combate a ela, não.

O poema melhor seria se ao invés de palavras bonitas, bem arrumadas, procuradas com esmero, viesse com o nome de cada uma criança... que festejam o momento em meio a pulos, danças... felicidade inocente.

E não nomes de crianças que compõem estatísticas negativas de uma sociedade.

Não crianças com tarjas pretas em frente aos olhos, em fotos de jornais e murais de delegacias.

Não crianças que não jogam bola e nem frequentam escolas.

Não crianças pedintes... com fome de comida, de abrigo e de afeto.

Não crianças cuja sede de bom destino, pode não ser saciada.

Bom seria se cada uma dessas crianças, assim deseja o texto que se intenciona ser poema, mas que já não é mais, pudessem sorrir de volta... com sorrisos de esperança, com fé em algum futuro... algum desses que já fora prometido, mas que extraviado foi por outro tipo de violência... por outro tipo de criminoso. Um criminoso que promete e depois se faz de desentendido e todos ao redor aceitam. Pudessem essas crianças ainda correrem livres em seus pátios, ruas, praias, parques e quintais...

e não, não assim, aprisionadas em uma rotina a qual sua infância se transforma em coisas não adequadas... ou pior, fontes de inspiração para escritos assim... um poema que não aconteceu

04-06-2022

10h23min

Hoje é o dia internacional das crianças inocentes vítimas de agressão

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 04/06/2022
Código do texto: T7530652
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