No caminho eu sobrevivi

Nunca me lembrei

A muito tempo esquecido

Daquele chão batido

Terra seca e preta

Das paredes de madeira

Do cheiro de alfazema

E foi lá que dormia

Do estrado duro

Com poucas roupas como escudo

Me lembro do ano

aquele qualquer

Para um garoto de 7 anos

Hoje me sinto seguro

Não sabia oque era baliza

Mais tinha que saber

Se colocar a onde cabia

Pois a surra duia

Mais vida há ela .

Não me perdoaria

Me depois talvez um ano ou dois

Trabalho viria

Jovem molestado

Vivia o amargo

Mais sempre sonhou

Com um ser amado

Não se recorda das feridas

Daquelas que muitos causaria

Mas se muito perduraria

Do egos retirados

Do apresso nunca preservado

A este não era privado

A era Sempre o que se ficava pelado

Sem valor e sem qualquer pudor

Até aprender o valor e ser considerado

Inferior .

Não se passa na mente

Quantas coração se montou

Só pra poder sentir um calor

De algo que sempre te inspirou

Mesmo assim não desanimou

Pois criou o seu valor

De não viver Oque passou

Será que preparou

A quantas lágrimas rolou

Para tudo que o tempo levou

E sempre Para traz tudo ficou

Dos tapa na cara

De pessoas talvez amada

E também repudiadas

Estas agora e só palavras

Pois a vida tem que ser sempre tentada

E só se passa na prática

Conceitos foram formados

De uma presente nada regrado

Mais de um passo nunca verbalização

Mais o regresso

E nele que está contanto

Os diálogos de muitos

De momentos calado

Do seu futuro

que muitas vezes foi tirado

Pelos sarcasmos

Piadas ao sobre seu caso

Mesmo assim está lançando

Neste momentos de passado

Daqueles tal enamorados

Mas os dias mudaram

E tudo ficou naquele passado

Não penso

Quase nem existo

As até digo que

Que algumas frases recussito

De algum momentos que estão

Sempre sendo vivido

Mais logo dexisto

Nada foi perdido

Pois me lembro das 4 paredes

Onde aprendeu oque é amor

E pra onde este fogo já te levou

Pois nas letras aqui sempre ficou

O R sempre formou.