Nas curvas do tempo

As curvas do tempo

Me cavam com o vento

Na miragem que vejo

No espelho

Na matéria

Que a mim foi imposta

Quase morta

Eu ouço

Um solfejo...

E é o universo que a expandi

Na mente de quem sente

O futuro é um presente

Inusitado

E o tempo às vezes para...

Às vezes volta

Ao palco passado

Onde só você me via dançar

E sorria de alegria...

E as águas do tempo

Lavam a minha face

E cavam fendas

Que jamais serão preenchidas