Anoto e passo,
redobro a força do aço,
e me vejo fora em lampejos
da meia-guerra interior.
Sou de vidro remediado,
sou sincero e valente,
mas me perco nas horas.
Sou alvo das balas
de caramelos,
dos homens de arma
que só atiram doces.
Mas, há muito lances!
Já agora sem nenhum parente.
Fruto do acaso, procuro
dentro da solidão decretada
numa dose só,
para
servilhas dos sem amor
em seus abraços.
São fornalhas envolventes,
que me leva ao jardim
minha ânsia.
E leva para nosso
amor de estrelas latentes.
Faço assim;
anoto e passo,
você me abraça
e me leva para
sempre
no olvidor de
seu amor,
que me enlaça,
pois ninguém
já não tenho!
Sou armeiro de reis
esquecidos,
sou parente
do abre aspas,
combino bem
com o porém,
que vêm ser parente
dos mas.
Nesse caos vivo eu,
muito bem passado
pelo ontem,
sem nenhuma
esperança.
Anoto e passo,
pois virei
alado dos esquecidos !