FILHO DA PRODIGALIDADE 



Segui correntes como rio ao mar
E me iludi nas ilusões mundanas;
Crédula cegueira em passos errantes
Levaram-me aos ratos; ruí na lama!
Nessas arapucas vi-me quedante...


... Amarras que, sem nó, doíam silentes.
Peito gritante em grito escomunal ;
Ah, eu mesmo não ouvia o meu eco,
Seguia a vida em pútrido canal
E minha angústia fez-se um peteleco!


Me questionando sobre o meu destino
Para onde me levavam tais escolhas?
Os olhos desvendei, logo enxerguei
A onda que me levava feito bolhas.
_ Meu Deus, às vossas asas retornei!!



* Escrito no masculino.
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 23/08/2022
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