Redemoinhos de faces
me atrelam a um passado
destes bem avessos,
olho trás,
e só vejo embaços, riscos,
num espelho já maltratado.
Se queres fugir, se aproxima
faz um canto, proleia tal amor,
sem cor !
E, juro, serei de ninguém
porque não tenho
mais portas de verniz.
Reanima sua doce voz,
entoa o hino de sua presença,
e escreve minha sentença.
Lonjuras! Era seu canto
que me abafa o
meu pranto !