ARMAS AO CHÃO...
Ponho de lado o meu capacete e a lança
E sobre o amor eu com força me lanço
O peso deste instrumento me cansa
Cada vez que o levanto, totalmente me contorço
Por isso, quero a arma leve do amor
No meu alforje, que haja o alimento à flor
Me despirei também desta armadura
Pesa uma tonelada, o mesmo peso da amargura
Hoje ouço atentamente o conselho do meu coração
E observo cada movimento de quem me entende
Misturo amor, carinho e paixão
Temperos que me levantam e ao amor transcende
Por isso, eu hoje as deponho e no chão ficarão
Não olharei para elas como castigo ao coração
Que se foi injusto, maldoso ou desleal
Que sofra, com justiça, todo o mal