Acordo, mas não tem manhã,
tem cordas de gente passando sem eira.
Me olho pelas frestas e vejo que
tudo passou - assim como um herói
com ralas conquistas!
Nasci em pele de barro,
em notas de falsa melodia.
Ravana que me atiça,
que torga a dor,
espairece a lembrança,
com demandas de prazer
num jardim caótico
banhado de luzes castiças.
Em Ravana.
tem uma história de vários
ocasionais,
que só andam
em bondes de madeira
e sonham num futuro
de beira-ouro !
São cheios de eternidades,
de barro tosco.
Vivem de amor e carinho
em ferro velho,
cheio de alvenarias,
e coisas inúteis,
parcos e
são loucos de outorga,
mas sem vida.
São homens assim
que me obrigam a ajoelhar,
juntos aos alfaiates
de três roupas.
(Poesia dedicada à Ticiana )