A prostituta
A prostituta
Se prostituía
De noite e de dia
E ela se achava astuta
Ela era uma rameira
Que acordava
E no espelho ,se olhava
Durante a manhã inteira
Ela se chamava: Cristina
E chamava seus clientes
Com seus jeitos atraentes
Lá na esquina
Ela se prostituía nada mais nada menos
Por dinheiro
Durante seu tempo passageiro
E também para sustentar seus filhos pequenos
Ela não tinha felicidade
Nem tristeza
Só sustentava sua filha: Tereza
Que lhe gerava saudade
E também tinha que sustentar
Seu outro filhinho
O Luizinho
Dando-lhe o de amamentar.
Autor: Wilhans Lima Mickosz