Nunca estou lá na hora certa:
ora aqui,ora ali,
bate as horas,
mas não consigo acertar.
Não por falta de tempo,
nem por falta de música,
nem de orquestras sem tom.
É que não consigo chegar.
Ela fica lá esperando,
mas não chego!
Acho que os grilhões do sonho
me prendem nos ocasos,
e fazem de mim um marionete
sem amor, sem consegir
chegar lá, perto de
suas saias de cor!