ESTRADA

No vácuo tênue da minha vida

Há vagalumes na escuridão

E eu vejo uma estrada solitária

Com canteiros, jardins e lados paralelos

Pintados de amarelo e belos

Bordados de Dourado meu retrato

Imenso na solitude búdica.

Busco o céu azul

No horizonte perdido

E, num alento lento

Surge no vento um abraço

Que me abraça com fervor

Então, eu vou para além do mar

Num cantar celeste

Onde a poesia é-me seresta

No eu que me faz renascer

Para eu me tornar vencedor

No meio das áspedes

Que mesmo rastejando suave

Afogam-se no meu amor.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 06/04/2023
Código do texto: T7757248
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