Olhe...

Olhe nos meus olhos e veja o bem querer,

O colibri que plana na flor púrpura,

O lago azul que faz a lágrima verter.

Olhe para as lembranças,

Quanta nostalgia nos faz,

Na escuridão da ignorância,

A claridade se põe azas.

Olhe a frívola ganância,

Que resquício de implicância,

Posta no véu negro da consciência,

Alija o pensamento bom.

Olhe para o cosmo,

Impávido colosso intrigante,

Lar,

Doce lar da humanidade murmurante.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 02/06/2023
Reeditado em 02/06/2023
Código do texto: T7804006
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