Como brisa de bons tempos
Como brisa de bons tempos eu emerjo.
Saio das profundezas abissais da minha mente acomodada e subo em nado sincronizado ao encontro de novos tempos que me aguardam.
Tempo…tenho tempo para sonhar? Mas, o que é o tempo senão o gargalhar da vida? O pingo no i dos incautos ou dos imaturos? Ou quem sabe o T do trabalho duro que se torna leve quando carrego a leveza no peito?
Ou o E da esperança, da empatia, ou mesmo da elegância de cada dia?
Ou ainda o M da musa do verão passado, da maravilhosa morena ou loira que hoje já possui cabelos grisalhos?
Ou o P das posições insanas ou sãs, dos pensamentos libidinosos ou às vezes puros e até pueris?
Ou o O que ovaciona cada minuto vivido, cada ordem desordenada, cada olhar que perscruta a alma?
Creio mesmo não saber de nada, junto as palavras e escrevo: TEMPO, para em um acróstico registrar que ele, o TEMPO, urge, e que cuidar do nosso, é dever de cada um, digo até que é imperativo, porque, logo mais, teremos que dizer um até breve por aqui e voar, para um novo recomeço!
(Adi)