A barulheira

A saparia

Pulava na sapataria

A sapaiada

Também pulava no meio da boiada

E mais nada

Era sapo

Para lá e para cá

Era tanto sapo

Que não tinha papo

Era rã

Que não era sã

Era perereca

Que era sapeca

Tinha até sapo-cururu

Em Caruaru

Foi depois de tantos anfíbios a coaxar

Que uma mulher que morava ao redor dessa sapaiada que não conseguiu relaxar

De tanto barulho

Que inclusive tinha pombos,que tinha um grande arrulho

Coitada daquela mulher que dali,tinha que sumir

Foi aí que ela teve que partir

De uma casinha

Que ficava numa ladeirazinha.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 04/06/2023
Código do texto: T7805523
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