Sou uma criança invisível

Estou aqui, mas sou invisível

Como invisível é a minha dor

A minha lágrima que cai sem direção

Marcando o meu rosto, perdido na multidão

Invisíveis são os meus sonhos

Para viver, quero poder sonhar

Por que não sinto a sua presença?

Vivo perigosamente, sem sua mão para me guiar

Às vezes quero me esconder

Mas já sou invisível para você

Quero minha alma aquietar,

ter uma casa para morar

Só preciso saber, onde posso te procurar

Estou cansado e com medo, meu

corpo pequeno a fadigar

Minha alma triste a naufragar

O chão duro e frio a me castigar

Quero um abraço quente a me agasalhar

Dina Paraguassú
Enviado por Dina Paraguassú em 05/09/2023
Reeditado em 05/09/2023
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