DESALENTO
Calma anda rara neste outono sem fim
Logo eu que amo a primavera – o que será de mim?
Com o inverno ainda pela frente
Chego a pensar que nunca mais serei contente
Mas isso não é texto pra se encerrar o ano
Onde estão a esperança, a alegria, o novo plano?
Ficaram perdidos em alguma esquina ou beco
E, sem champanhe, vou engolindo em seco