O que eu vou levar

Eu até poderia levar para a eternidade as incontáveis lamúrias e batalhas do passado...dizer o quanto foi penoso e tortuoso viver os piores capítulos do meu legado. Em determinado momento ficou claro que pensar em tudo que temos para absorver de sorrisos e momentos maravilhosos hoje é bem melhor do que amargurar o pior de ontem. Fardo do passado que simplesmente foi-se. Eu levo mesmo é minha alegria de ver um sol se abrindo, ouvir os pássaros cantando pela manhã....de dar valor para uma mente sã. Dar ainda mais valor para cada passo, cada vislumbre, cada santo abraço. Levo aquele meu pé no chão de falar com diretor, professor, faxineira e porteiro absolutamente do mesmo jeito. Aquela vibe de acordar agradecendo a Deus, e de fazer o mesmo ao adormecer. E vou rapidinho pegar o violão do meu pai quando a tristeza bater. Eu levo minha vontade de sorrir, de cantar, aquele carpe Diem que não sai do peito..aquela gana por viver, e de lutar pela vida, de qualquer jeito. -

Paulo Orlando Iazzetti
Enviado por Paulo Orlando Iazzetti em 16/02/2024
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