MOTOQUEIRO

O ser da chuva

Que por fora

Se ver

Em um corpo

Coberto de preto

E, por dentro, enxerga

A divergência dos sentidos

Em lastimas, e

Na visão fosca da neblina,

Promete sucesso,

E buscar reduzir,

As águas marcadas

Do céu com o rosto.

(Sem fim!)