Fôlego
É preciso tomar fôlego
Entre um gole do mar
e o sal que arde as narinas.
Nadar em meio às braçadas
das águas da vida.
Aguentar firme as presepadas.
Arder os olhos, rasgar a pele
Na areia doer as cascas.
E na margem, sem espanto,
abrir as surpresas.
Levantar das próprias passadas.
Ainda bem,
Que areias se movem
E as nuvens também...
Edição de Card
Adriana Silva/2024
©️Todos os Direitos
Reservados.
Agradeço a linda interação
do amigo poeta
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É preciso sempre fôlego pra navegar, incessante,
Por mares dantes vistos e abraçados,
Amar o mar e os céus incógnitos, ó navegante,
E as tantas borrascas e os temporais marejados.
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