Eu desmaio à saudade

Vejo imóvel se movendo

Em nuvens de arco íris

Vidros temperados entortando

Num soar dos sinos em crises

E os meus amparos escorados

Nas torres de papel cetim

Tão belos e firmados

Como os pássaros fanhos no jardim

Minha vida não senti mais dores

Meu coração outrora congelado

Mente vazia em conflito e horrores

No presente admiro meus fatos

Manhã cinzenta em fim de maio

Carrego o indizível em meus anseios

Transcrito em meio a esse desmaio

Minha saudade por quem vivo todos os meios

Anderson Poesia
Enviado por Anderson Poesia em 27/05/2016
Código do texto: T5648315
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