Escritor parasita

Nada sou.

Apenas contemplo o pouco de mundo que me cerca.

Um parasita de emoções alheias.

Eu nada sinto.

Apenas relato o que vejo.

Um escritor cujo seu papel é dizer tolices.

As tolices que ficam entrelinhas

Nos ecos intermináveis

Da vaga existência humana.

Um micróbio desse universo infinito.

Nanda Martinez
Enviado por Nanda Martinez em 09/10/2016
Código do texto: T5786690
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