Na ponta dos pés
Hoje vi professora bailarina
Vibrar em comunidade pobre.
Esperança no olhar de menina,
Poesia na simplicidade nobre.
A poeira poliu ouro; o calor, gelo.
Sutilezas firmes, sonhos eretos.
Contemplação tamanha virou elo,
E derrota de conceitos concretos.
É para ficar, sim, na ponta dos pés.
Aí vem o verde-amarelo animar,
Exorcizar alcaides e seus quartéis.
Ópio do povo é o gol de Neymar.