Na ponta dos pés

Hoje vi professora bailarina

Vibrar em comunidade pobre.

Esperança no olhar de menina,

Poesia na simplicidade nobre.

A poeira poliu ouro; o calor, gelo.

Sutilezas firmes, sonhos eretos.

Contemplação tamanha virou elo,

E derrota de conceitos concretos.

É para ficar, sim, na ponta dos pés.

Aí vem o verde-amarelo animar,

Exorcizar alcaides e seus quartéis.

Ópio do povo é o gol de Neymar.

Álvaro Marcos Teles
Enviado por Álvaro Marcos Teles em 26/06/2017
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