Pobre ser

Humanidade cruel, sem cor, sem céu. Vive gritando desesperadamente, para seu próprio nariz.

Consome o capital impróprio, retira o louro precioso e

vive da indecência da carne, do pão, do vinho.

Gargalha nas ruas enquanto destrói seu ninho

Cheira pó de mentira, bebe água fedida

Morre podre, infernal e cru.

Pobre ser, não sabe respeitar o próprio poder.

Rafael Fernando Cibi
Enviado por Rafael Fernando Cibi em 05/07/2017
Reeditado em 05/07/2017
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