ALMA DAS CINZAS [01]
Que pena ver esta Lenha macia,
Ardendo com pura maestria,
Longas noites da história
à volta, e pureza tambor da memória.
Sente o prazer do chão imundo,
ardendo ferozmente, assobiando.
Chora cinzas, réstias e vulgos
ritos, ventanejam vilões longos.
lá vão soprando a lenha sonora,
Perdendo a vida sem chama,
Ciente da seia e delgada fama,
Não descansa a nuca ferrocíssima,
Reluzindo o cenário que comemora
O regresso das lenhas diárias.
Enormes, acompanham noites
De batalhas, de sacrifícios rupestres,
De memórias ao rito das glórias.
In memória
By Calvino| made out at 9:04 AM