O SAL DA TERRA
Ele....
Ao sair da caverna não à luz
Presente, sonambulo e persistente
Vê o despertar e adormeceu fácil
Ao tudo ouviu e nada sentiu ou falou
Calou-se de tanto aperto e tanto silêncio
Saio um soluço: programado no desespero
No mérito, continuou na poltrona
Sentiu o antibiótico descer goela abaixo
Rastejou entre todos aqueles
Eram somente matérias e processos
Recordou-se das horas que não detinha
Estava ali o seu decompositor de energia
O que mais-valeu ao sal da terra?
Sem tempo, ele não viu essas coisas
No sinal, desceu do vagão andante
Insalubre e sem direção chegou-se no fim.