O SAL DA TERRA

Ele....

Ao sair da caverna não à luz

Presente, sonambulo e persistente

Vê o despertar e adormeceu fácil

Ao tudo ouviu e nada sentiu ou falou

Calou-se de tanto aperto e tanto silêncio

Saio um soluço: programado no desespero

No mérito, continuou na poltrona

Sentiu o antibiótico descer goela abaixo

Rastejou entre todos aqueles

Eram somente matérias e processos

Recordou-se das horas que não detinha

Estava ali o seu decompositor de energia

O que mais-valeu ao sal da terra?

Sem tempo, ele não viu essas coisas

No sinal, desceu do vagão andante

Insalubre e sem direção chegou-se no fim.

Aparecido Rocha
Enviado por Aparecido Rocha em 11/12/2017
Reeditado em 11/12/2017
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