Nos olhos da violência

Elas pensam em destruir,

eles pensam em matar,

Ainda existe outros,

Que só querem acabar.

É dificil de pensar

No final ,num horizonte,

onde pessoas desejam,

Destruir o grande monte.

elas querem arrancar,

Das formigas a esperança.

Gritam nas ruas ferrozes,

na barriga velha pança.

Mas cavam velho túmulo

e quebram todos os ossos,

daqueles que ja se foram,

parentes que eram nossos.

cada batida que dava,

mexia no coração

Era pulso da maldade,

deserto da solidão.

cada caminhada que,

acabava no deserto,

propiciava as dores,

daquele sorriso incerto.

macabro o velho abutre,

sentiu o cheiro da morte,

observando ao longe,

levantou o peito forte.

Lamparinas apagadas,

nas casas dos desumanos,

de filhos que nunca verão,

seus pequeninos e manos.

de maes que nunca terão

uma semente brotada,

dentro de si sepultaram,

A criança adotada.

e nunca conseguirão,

velozes nas sepulturas,

tenebrosas e destrutivas,

na mais alta das alturas

onde nasceram sementes?

na dor forte ou escuridão?

E quando termina a tarde,

nos trilhos da compaixão?.

JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE
Enviado por JOSÉ MÁRIO POETA CADEIRANTE em 15/12/2017
Reeditado em 07/04/2018
Código do texto: T6199673
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