Mina (Versão definitiva)
Mina.
Quando eu te encontrei na parte alagada da cidade.
E você me levou para o seu apartamento,
Eu só queria ver o noticiário.
Mas, você saiu do banho tão perfumada
Enrolada naquela toalha felpuda,
O incenso queimava diante de buda
E foi qualquer coisa como o último blues.
Mas sim!!!
Eu estou como um balão soprado pelo vento,
apesar de ainda ser...
Aquela canção que o presidiário cantou no chuveiro,
Aquele camarada que estourou os miolos em fevereiro,
Não, gritou o estribilho da minha canção.
Mas, se o que você quer é a poeira das minhas rotas,
Tantas serão as portas que terás que abrir,
Vendo as estrelas de Van Gogh a cuspir...
Sob a lua na estrada de nossos ancestrais,
Anjos da demência procriam feito loucos pelo cais.
Fumando a histeria, galopando relâmpagos demenciais.
Então, se o que você quer é a poeira das minhas rotas.....
Isso não tem preço.
Que o seu coração,
um dia no meu,
encontre o seu endereço.
Barthes.