Crescer.
Menina de cidade pequena se fazendo mulher em cidade grande, desconhece as ruas mas conhece o que lhe agrada, não é qualquer prédio grande com janelas de vidro que lhe fazia brilhar os olhos.
Gostava de rios, floresta, olha as estrelas, aqui na minúscula sacada do seu minúsculo prédio mal se via o céu.
Horas enfiadas dentro de ônibus para se locomover, sentia falta do cheiro de natureza.
Mas quando ia para orla, lá se soltava feito vento, admirava o pôr do sol, deitava na grama até escurecer para enfim ver as estrelas que a tempos tinha saudades, que falta lhe fazia sua cidade pequena.
Naquele momento nostálgico, via que assim como cidades pequenas, ela precisava crescer, se torna capital.
E o engraçado, e que ela se sentia um país inteiro.