À UM ÔNIBUS

A UM ÔNIBUS

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A um circunstante no local a que tem uma placa para anunciar,

É o ponto de um ônibus local de aguardo a hora dele encostar;

Proporcional desembarque até onde quer chegar,

Rotas a seus paradeiros pelos endereços a que tenha que encontrar.

Com cada qual dos seus tripulantes de uma chegada viajante,

Pela surpresa imprevisível como do acontecimento marcante.

Um condutor a conduz a uma diligência almirante,

Sentados ou em pé seguem as riscas estes tripulantes.

A dormir sonolento em um canto tendo a que debruçar,

Ouvir o que deva ou queira, e o que não deva ou queira escutar,

Barulhos das publicidades pelo que deve estar pra anunciar,

Parado no ponto ou passando do que é pra saltar.

Do que é de companhia seguindo do lado a andar,

Do uso daquilo que serve pra servil ouvir,

Do troco ressarcindo o preço que há para pagar,

Quantias a se multiplicar ou dividido a extinguir.

Sacrifício daquilo que está para se conseguir,

Pelo papel de cada ofício para ocupado desempenhar.

De quem quer a seu ideal ou a finalidade alcançar,

Dos bancos pelos seus sequentes vagas pra sentar.

Aluguel do que está exposto por se alugar,

Inquilinos das residências prontas pra morar;

Do ônibus a dobrar numa curva preste a apontar,

Passageiros ansiosos estão em fila para entrar.

Uns que não tem para onde ir, perdidos a algo que está por se achar,

A chegar em seu ponto final até parar;

Dos degraus que estão aptos para alguém descer,

Das propagandas que exibem etiquetas para a estética ver,

A frente tudo pode de novidade acontecer,

Resultando em alguns livros que estão pelas mãos de alguém a ler.

Não podendo em nadas ou proposital se distrair,

Pelo transito ocorre as convulsões a que tem de transgredir;

Pra baixo para descer ou para cima para subir,

Dos números dos manequins pelo encaixes a que servir.

Passar pelas ruas ou pelas pontes sobre os rios,

Amassos nos espaços a suprir a vontade por cada cio,

A parar nos pontos para os seus passageiros encostando próximo a alguns desvios,

Do estender as mãos ou a chamada feitas pelos assovios.

Multidões a conduzir os rumos pelo itinerário rotineiro,

Embarcando ou desembarcando pelos paradeiros.

Horários passantes as voltas dos ponteiros,

De ir para um lugar como de frequentador passageiro.

A um transporte coletivo inesperado pelo recurso de um freio,

A um ônibus tripulante como de trabalho ou a serviçal para um passeio.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 22/06/2018
Código do texto: T6370923
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