Açucena

Num beco escuro,

Encontrei uma alma vazia,

Prostituindo seus sonhos,

Alienada aos vícios.

Já não tem mais sua fluorescência,

E sua vitalidade está se esvaindo.

Ela pensa que tudo acabou,

Que não tem como sair dali.

Mas eu digo que tem uma saída,

E ela sorri pra mim.

E a tiro daquele beco sombrio,

Quando a trago a luz,

Revelando seu corpo.

Descubro a beleza de Açucena,

E um beijo na testa ela me dá,

Como agradecimento de ter a socorrido.

Thiago Nunes @apenaspoesias0

Thiago Nunes Amorim
Enviado por Thiago Nunes Amorim em 28/06/2018
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