AGORA
Que tal assim:
Amor docinho como picolé
Dentro da naus, a princesa nua
Uma brisa de uma bela mulher
Despida no convés saborosa e crua
Será que ela me quer?
Será que ela existe?
Ou quem sabe habita somente meus pensamentos
Ou simplesmente o desejo insistente
Nessa tempestade de tormentos
Nesse sonho que sinceramente persiste
Igual na goela sabor de aguardente
Ou a dor do gelo no dente
É não passa nunca, como o vento
Acordo e volto a realidade
Sozinho aqui nessa fria cama
Isso foi uma crueldade
Foste embora é nem me chamas.
Fred Coelho
Agora.