VERDADE

Enche a cara de álcool que a poesia sai...

Nunca precisei de elogios

Nunca me dei predicados

Nenhum dos que gosto

Serve mais em mim

Encho a cara de provérbios

Mastigo um monte de poetas mortos

E cuspo poesia no meu pé

A ponta do “P” fura a língua

Sempre que penso em poesia

Embolo minha língua na fábula

Reconto cada dia a dia em prosa

Sei ainda de cada verbo

Que me faz pensar em desistir

Crônicas realmente são chatas

Vírgulas me fazem pensar

Mas as reticências são o que realmente me interessam...

Bruno Andradi
Enviado por Bruno Andradi em 09/03/2019
Código do texto: T6594016
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