A Musa e a garrafa de vinho

Sentado em frente a máquina, a mente cansa

Lembro de ideias boas e o pensamento dança

Vou pra longe, tenho lembranças tolas em tempos distantes

Mas nada se organiza, e a inspiração não canta

No rádio o cantador dedilha a melodia devagar

O barulho da rua faz minha mente retornar

O relógio tic e taca, na estante a garrafa de vinho barato seca

E a musa não me enxerga

Sentado fico esperando ela sentar em meu colo

Acariciar meu rosto

Mais uma dose entra e nada da máquina sai

Acaba o dia, acaba o vinho da garrafa

E o verso do poema fica pra tras...

Marcello Sakamoto
Enviado por Marcello Sakamoto em 10/08/2019
Reeditado em 10/08/2019
Código do texto: T6717080
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