A Musa e a garrafa de vinho
Sentado em frente a máquina, a mente cansa
Lembro de ideias boas e o pensamento dança
Vou pra longe, tenho lembranças tolas em tempos distantes
Mas nada se organiza, e a inspiração não canta
No rádio o cantador dedilha a melodia devagar
O barulho da rua faz minha mente retornar
O relógio tic e taca, na estante a garrafa de vinho barato seca
E a musa não me enxerga
Sentado fico esperando ela sentar em meu colo
Acariciar meu rosto
Mais uma dose entra e nada da máquina sai
Acaba o dia, acaba o vinho da garrafa
E o verso do poema fica pra tras...