A Tarde

Ao cair do dia
Despenca-se do telhado
Um belo sorriso
Resiste ao seu descaso

As cores intensas
Flamejam em flocos ardentes
Que tenaz, que belo horizonte
Nas ruas mais que pugentes

Dia que se chega ao fim
Fragmentos de azuis bem doirados
Prenúncio de um tempo bom
Das noites, dos namorados

Calhas de solidão
Prantear de um tempo ruim
Não é vila nem vilarejo
Apenas seu rosto em mim

Passado impresso no tempo
De vidas desavisadas
Vaidades ignorantes
De loucuras desvairadas

E assim o dia se foi
Levou um pouco de mim
Meu sonho, meu passatempo
Nos ventos deste jardim...

OBS: Imagem extraída do site: <https://www.oracaosalverainha.com/oracao-da-tarde/>. Acesso em 14 de janeiro de 2020.
Carlos Sérgio Gurgel
Enviado por Carlos Sérgio Gurgel em 14/01/2020
Reeditado em 14/01/2020
Código do texto: T6841414
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