Retinas
Toma! Empresto-te minhas retinas
Para que tuas arduosas rotinas
Não mais te impeçam de olhar.
O extraordinário que o simples disfarça
A lua pela janela da sala
Um pôr do sol no caminho pra casa
É a vida dizendo: Para! Me olha com calma.
Há sutilezas que requisitam alma
Para olhar e ver... contemplar!