Esperanças Pendentes

Da janela vejo um mundo recluso
Com esperanças pendentes
O jardim perde seu brilho
Na espera do orvalho de manhãs serenas

A alegria, latente, espera só mais um pouco
Enquanto os sonolentos dormem
Os minutos e horas se avolumam
Empilhando relances de tempos idos

Um vento mais forte chega
Trazendo renovo e alento
Para vidas cansadas... opressas
E logo se espalha: dissipa todo lamento

E então, tudo se vai
O mal lança seu fim
Cai seu veneno mortífero
Renova-se o amor em mim

OBS: Imagem extraída do site: <https://www.agoravale.com.br/colunas/artigo_fe/em-tempos-dificeis-podemos-falar-de-esperanca>. Acesso em 23 de abril de 2020. 
Carlos Sérgio Gurgel
Enviado por Carlos Sérgio Gurgel em 23/04/2020
Reeditado em 23/04/2020
Código do texto: T6926764
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