Praça de la Paz...
É uma paz que reflete
Que esmaga e que pisa
Que sufoca e entristece.
É o reflexo da maldade
Que se acumula
Nas entre unhas humanas...
É o ritmo da vida
em sua engrenagem fantástica
Em meio aqueles que derramam,
ora, o suor do ouro
Em meio aqueles que aspiram,
a ressaca do nada.
Qual desumano é ser humano
Qual dicotomia é a exploração
de nós mesmos...
Esse grito é velho
Esse grito é longo
Poe medo e ensurdece
Esperança?
Que bobagem...
Tentar ler o mundo
Que bobagem...
Sonhar com esse mundo novo
Que bobagem ter passado aqui
A Paz invadiu-me...
E evadiu-se.