Jura

Serei sincero! Juro que não vou rir de piada mal construída.

Prometo sorrir e manter minha alegria com profunda galhardia.

O texto que ora apresento, não tem pretensão de dar lição e nem de fazer arrelia.

O amor está na brincadeira, ainda ontem vi o palhaço que nostalgia.

Quero entrar na brincadeira e trocar a tristeza pela alegria.

Quando criança brinquei, corri, caí e depois chorei, mas levantei sorridente explodindo em simpatia.

Agora, sou adulto e quero continuar a brincar como outrora brincaria.

Juro sei que é preciso, vou me vestir de fantasia.

Naquele tempo jurar era algo permitido, jura de amor, coisa de amigo.

Jurar confirmava a palavra, sem selo, sem carimbo.

Jurar era sinônimo de que tudo seria resolvido.

Ter palavra, dar a palavra, então, era o padrão, sinal de ética, de que você estava comprometido.

Mas, o que vejo hoje… jurar é coisa de bandido.

Criamos a delação premiada e num passe de mágica o desonesto foi absolvido.