A morte que sempre vem

Gilberto carvalho Pereira

Fortaleza, CE, 20/06/2021

O sol que ilumina meu rosto

Queima a testa do sofrido agricultor

Que no dia a dia labuta com gosto

A saciar a fome do homem sem pudor.

Na madrugada segue a cultivar

Com carinho, devoção e amor

Apenas pelo pão à família alimentar

Rogando a Deus, mais um favor.

Que dê saúde ao rebento que plantou

É esperança de futuro, de esplendor

E nada de fome, doença, dor e pavor.

Que a sua geração sempre suportou

Sofrendo calado, por dentro só desamor

A espera da morte, que horror!

Gilberto Carvalho Pereira
Enviado por Gilberto Carvalho Pereira em 20/06/2021
Reeditado em 12/09/2021
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