Para João Terra

Nem sempre as minhas escolhas, por precipitação, por cegueiras momentâneas, por interesses mesquinhos, ao invés de gigantes, me levam na direção daquilo que me é importante.

Uma jornada no sentido da felicidade, inclui aprendizados difíceis, duramente construídos, onde eu não posso ser o centro, mas antes, o intermediário para o alívio do sofrimento dos desvalidos.

Sofrimento, renúncia e restrições, nesse caso tornam-se redentores, fortalecedores, eu os arco-iriso, para conseguir mesmo em meio à dor, um sorriso.

Sinto-me honrado, e minha alma agradece, às pessoas que escolho para fazerem lado a lado, comigo, os caminhos dessa prece.

E as famílias, nesse sentido são sagradas, nela, cada pessoa precisa se sentir abraçada, não importa como são constituídas, é fundamental que o amor prevaleça sobre todas as inevitáveis feridas.

Tenho saudades de pessoas que não mais encontrarei nessa terra, que já não mais lutam essa guerra, tvz nunca mais as reencontre em nenhum outro lugar, o que seria muito triste, mas em mim a convicção do reencontro resiste.

Mas, tenho também saudades de pessoas, na direção das quais basta eu caminhar, para as reencontrar.

Por essa estrada, não entendo porquê, demoro a trilhar.

Barthes.