O Professor e a Pandemia
Difícil para um educador, viver sem um celular
Ele é uma “mão na roda”, permite o comunicar.
Estando na china, Japão, na terra do bicho papão
Não importa a distância, não importa o lugar!
Para que dê tudo certo, precisamos ter os créditos
Para o sinal estar aberto, sem falhas; interrupções.
A conta estando em dias, pagando todas as vias
Não haverão os problemas, muito menos as sanções.
Há também os hardware, laptop, notebook e desktop,
Que permitirá o contato, conectando prontamente.
É um normal, normal novo, que nos deixou mais que tops;
Que mudou nossa rotina; Transformou-nos totalmente!
Daí surge um universo, deveras desconhecido.
O professor, sem manejo, grita logo "tô" perdido.
Mas ele é um campeão, busca logo a solução:
Olha para o amigo ao lado, estendendo sua mão.
Como somos, estudados e cultos educadores,
Trocamos informações, diversas orientações
E aos poucos, de vagar, vencemos os dissabores.
Juntamos as nossas mãos e espinhos viram flores.
Mas eu não estou à altura, pra discorrer sobre o tema.
Não quero causar fuá, muito menos um problema!
Mas vejo o coordenador, em sonhos me visitando,
Com tanto papel na mão, que acordo e saio de cena.
Mas se tiver tudo certo, cumprindo o cronograma,
Pode ficar descansado, coordenador não lhe chama.
Portanto, tome ciência, que todo mundo tem função.
Deixa de malemolência, tudo em dias, meu irmão!
Mas é tanta informação, que ficam baratinados.
Quando pensam que está certo, entenderam tudo errado.
É um tal de instrumental, contra turno e coisa e tal.
Também tem a progressão, que os deixam enfadados.
Imaginem os alunos, no mar do conhecimento;
Um dia está tudo calmo. Noutro sopra forte o vento.
O professor, desenvolto, cumpre a sua missão...
Mas a sala tá vazia, causa melancolia e até um desalento.
Foi uma tarefa árdua, exaustiva e deprimente!
O estresse o dominava, mexia com a sua mente.
Mas de forma coletiva, caminharam de mãos dadas
E cada um ao seu modo, deu uma aula diferente.
Usou seu conhecimento para se adaptar
Deu aula remotamente no aconchego do seu lar
E como grande maestria, aos poucos superou
O medo que o dominava, ele se auto aprovou!
O que aqui foi elencado, foi causa da Pandemia,
Que chegou arrebatando o rico e também o pobre.
Veio de olhos vendados, levando plebeu e nobre;
Levando parentes e amigos, deixando a nostalgia.
Os senhores dão licença, vou sair devagarinho,
Vou para o planejamento, com afinco e com ardor!
Planejar o que mais gosto, minha aula com amor,
Pra não receber a visita do nosso coordenador!