Pó desta Terra

Desta terra

Sou apenas o pó

Nesta arena

Olham para mim sem dó

Que triste dilema

Este da humanidade

Caminha firme e silente

À custa de tanta maldade

Séculos e mais séculos

De miséria e tanta cobiça

Nas praças destes impérios

Aparta-se da justiça

Traços requintados de fatos

Loucuras de sinas malditas

Repousando nos becos do tempo

Nestas cenas parasitas

Ciclo que se fecha

Pó que constrói o homem

Neste espaço infinito e maduro

Os minutos me consomem

Carlos Sérgio Gurgel
Enviado por Carlos Sérgio Gurgel em 08/10/2021
Código do texto: T7359550
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