Frango Bombadão

Frango bombadão

A academia ao me ver chegar chora,

Pois sabe que quando chego, a paz vai embora.

A mulherada vai no bebedouro,

Para aliviar o calor.

Afinal, pensam que sou um touro,

E se derretem de amor.

Os equipamentos sofrem em seus músculos distensão.

O metal,

Gritando, passando mal,

Desistem batendo a mão no chão.

Os alteres gritam no exercício inteiro,

Pois voam rápido no ar

Ao se desesperar

O dono fica cabreiro.

A esteira é quem corre de mim,

Fazer o que se eu sou assim

Um frango que malha o dia inteiro.