Zé Ninguém

Sou o tal Zé Ninguém

Alguém seu eira e nem beira

Como a maioria de gente brasileira

Que é pacífica e ordeira

Sou um Zé Qualquer mas tenho amor próprio

Nunca, seu doutor, duvide do meu Véio

Tenho as mãos calejadas

De tanto construir a riqueza

De elite e da nobreza

As quais de mâos essas

Só me causam tristeza e pobreza

Até pão falta na minha mesa

Mas um dia, seu doutor

A paciência do Zé Ninguém vai findar

Pense num grande vendaval

Gerando um grande Carnaval

Fazendo vocé sentir medo e horror

Vendo o povo dançar e cantar

Vai ser uma Festa de Arromba, pode crer

Se prepare, cara, para correr

Chorar, tremer e amargar

Vendo o povo alegre a cantar

Exigindo justiça e punição

Levando o perseguidor ao caminho da perdição.

Letra de marcha-rancho. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/06/2022
Código do texto: T7540856
Classificação de conteúdo: seguro