Minhas dores poucos percebem

Ainda estou escrevendo

Dias após dias

Noites após noites

Meus versos e poesias

Vendavais surgem

Tempestades se levantam

E eu sigo escrevendo

Enquanto alguns meus versos cantam

Não importa o problema

Busco me esconder e fingir

Esconder por trás da letras

E assim posso disfarçadamente sorrir

Não importa as lágrimas

Nem tão pouco minhas dores

E olha que as sinto todos os dias

Busco levar sorriso os que cercam meus arredores

Minhas dores poucos percebem

Elas não são para serem visíveis

Para aqueles que eu faço sorrir

São lágrimas invisíveis

As vezes sentado no banco da praça

Ninguém sabe porque ali estou

Não percebem que por causa da dor

É que ali este artista sentou

As vezes vontade de ir embora

Mas o dever não me permite sair

Então sigo esperando a dor passar

E a outros volto a fazer sorrir

E assim vai sendo meu dia-a-dia

Até que venha o entardecer

E para casa eu possa voltar

Para descansar no anoitecer

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 03/07/2022
Código do texto: T7551712
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