As mães que choram

Todos os dias a cenas se repetem

Os pobres jovens iludidos

Que não enxergam o futuro

E por uns trocados se tornam bandidos

Todos os dias as cenas se repetem

Vendem drogas nas esquinas

Sobem nas motos por vezes roubadas

E saem pelas ruas a impressionar as meninas

Garotas e garotos que são piões

No tabuleiro de xadrez das drogas

Enquanto em casa suas mães choram

Pedindo a Deus com suas prosas

Que protejam seus filhos queridos

Que caíram nas arapucas da vida

São mães que carregam a dor

E levam sua vida sofrida

Todos os dias uma chora

Na despedida se seu filho querido

Que no colo carregou pequenino

Se despede num caixão o menino adormecido

E de luta em luta

Todos os dias mães e pais

Buscam educar seus filhos

Para não vê-los nas drogas jamais.

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 21/07/2022
Código do texto: T7564947
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