Um, dois, três: vendido

Dono do mundo de quem?

Na minha fila de prioridades

Não se encontra nem na metade

Os primeiros lugares

Pessoas importantes estão a ocupar:

Família, amigos, amores,...

Esses são para sempre, de verdade.

Pobre de quem opta pelo dinheiro

Que vende a alma por trocados

É um pobre coitado

Cria castelos de areia

Nele passa a habitar

Esquece que logo virá

Um vento forte a soprar

E desabrigado voltará a ficar.

Almas fracas

Que o dinheiro vem corromper

Não adianta mentir para você

A verdade irá chegar,

No olhar de quem conhece você.

Não adianta se zangar,

A voz levantar,

Sabemos quem tu és

E isso não podes mudar

Um ser que pela ganância se deixou levar,

Perdendo a clareza,

Só restou avareza

E o rancor no olhar

A escolha foi tua

Não adianta reclamar,

Nem tão pouco o outro

Tentar corromper

Nem dizer para você

Que essa troca de posição

Faz sentido ou tem razão.

Pobre de você,

Que optou pelo passageiro

Frágil e ligeiro...

Conta que irá chegar

E não terá jeito

Só sobrará tristeza,

Solidão e lágrimas a chorar.

Mari Velasco
Enviado por Mari Velasco em 24/08/2022
Reeditado em 24/08/2022
Código do texto: T7589389
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