Tia E Primos De Campo Largo

( Poesia Melodiosa )

Foi bom dia, da visita,

Quando tudo isso, aconteceu...

Não sei qual o artista,

Onde, às tintas, boa ata escreveu...

Tia Dominga,

No dia de domingo,

Com seu amigo, Mingo.

Não veio...

À mesa, tablado rico,

Surpresa, sobremesa,

Três potes de figos.

Não teve...

No almoço,

Aquele moço,

Em alvoroço,

Som: Caroço,

Som: Enrosco,

Pondo enguiço.

É aquele no encosto,

Jura: Afoito

Coxa solto,

Time todo,

Grita: Couto!!!

Tem do nome: Ronilço.

Na paz que enseja,

Lotadas bandejas,

Turma do “deixa disso”,

De nada se queixa,

Bebendo cervejas,

Nada a ter com isso,

Ante içar “feitiço”,

Só no dito: Ora veja!

No entanto, fazendo pose,

Sem vaidade, de um tico,

Espanta, embora: Neurose,

Fez a graça: Nada ao mico,

Ria, a casos, a prima Rose,

Enquanto poetava, o Zico.

Sem atinar, nada: Bulhufas,

Atarefada... Nas pestanas,

Vendo plantas, das estufas,

Instava toda: A prima Ana.

À Tarde, que cansaço encarde.

Pássaros, gentes, agitos: A casa sobrou revirada.

A Noite, no escuro, fez alarde,

Silêncio, de fato: Todos evaporados: Em retirada.

Tia Dominga, no dia de domingo...

Foi bom dia, da visita,

Quando tudo isso, aconteceu...

Não sei qual o artista,

Onde, às tintas, boa ata escreveu...

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 29/10/2022
Reeditado em 30/06/2023
Código do texto: T7638776
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